Desde sempre que sou louca por artigos de papelaria e sabe quem me conhece bem que não há nada como estrear um caderninho, bloco de notas ou agenda. Nem era tanto o prolongar de anotações ao longo do caderno.. era somente o estrear! Gosto igualmente de os terminar, cheios de páginas escritas, mas conto pelos dedos (dois dedinhos apenas, se não estou em erro) as vezes que isso me aconteceu.
Há uma certa responsabilidade no acto de estrear um caderno. O assunto tem que ser apropriado, a cor da caneta a indicada e até a letra com que escrevo (não podendo, portanto, ser qualquer nota escrita à pressa).
A forma como sinto esta experiência leva-me a um exercício muito grande quando se trata de fazer uma capa. Deve ser algo simples e agradável o suficiente para a cada caderno, bloco ou agenda (porque são amovíveis), transmita a mesma responsabilidade e prazer de uma estreia! E então desenho e apago, escolho tecidos e volto a escolher, rasgo a folha e volto a desenhar.. por vezes acordo com uma ideia que sai directamente para os tecidos. E porquê? Porque por mais que os faça, quero que cada um deles continuem a ser único!
Com esta capa da Tânia, voltei à máquina, depois da pausa a que o rim me obrigou. Acho que ela (a máquina) tinha tantas saudades minhas quanto eu dela :)
Mais uma vez, um gosto em comum :) o mundo da papelaria. Confesso que sou verdadeiramente obcecada, por papeis coloridos, opacos, transparentes, com efeitos, simples... qualquer genero de papel, caneta, marcador, seja o que for e' um motivo de alegria para mim. E acredita que ja estou mais proxima das linhas do que antes gracas a ti ;) beijinho no coracao xx
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